25 dezembro, 2015

Sobre CRÍTICAS E JULGAMENTOS - Msg São José - 21 de dezembro de 2015

Segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

MENSAGEM DIÁRIA DE SÃO JOSÉ,
         TRANSMITIDA NO CENTRO MARIANO DE AURORA, À VIDENTE IRMÃ LUCÍA DE JESÚS​

Queria falar-lhes da unidade com Deus e da fusão absoluta com Seu Divino Espírito; porém, antes disso, vocês devem aprender sobre a unidade uns com os outros e com os Reinos da Natureza.

A unidade é um Princípio Divino primordial para a criação humana, que deverá alcançar o ápice de sua evolução por meio dela. Assim como a máxima expressão do projeto humano é a unidade perfeita com Deus, a mínima expressão também deve estar baseada na unidade. Para que vocês alcancem minimamente sua expressão como Criação Divina, a unidade deve ser uma meta e uma realidade para as suas consciências. 

Para que possam viver a unidade, vocês deverão desterrar da consciência humana o que os leva à desunião, que é a competitividade. Quando não há competição, os corações podem se unir em um único propósito e caminhar como raça para um fim comum. Mas quando querem ocupar lugares que não lhes corresponde, quando querem se sobressair entre os demais, quando tentam chamar a atenção para si mesmos, quando querem fazer da própria presença algo insubstituível, quando buscam os defeitos alheios e os afirmam para que as próprias destrezas e habilidades se elevem, quando realizam todos esses movimentos, já tão conhecidos pela comum conduta humana atual, vocês se afastam completamente do propósito de Deus. Com aparentes boas intenções de viverem a santidade, quando querem ser mais santos do que um outro alguém, vocês estão alimentando o reinado daquele que reina nos abismos do orgulho humano.

Vocês devem compreender, sentir e viver que cada peça que compõe a humanidade tem um papel primordial, uma missão única, que deve ser cumprida para que o Plano de Deus se manifeste.

Antes que julguem ou diminuam alguém e tentem se sobressair sobre ele, pensem que existem civilizações inteiras no universo que dependem da vitória de Cristo no interior da consciência desse alguém.

Antes que derrubem o próximo com críticas e julgamentos, ajudem-no a dar seus passos, porque o Plano de Deus, para o qual supostamente todos trabalham, depende do triunfo de Seu Coração em cada uma de Suas criaturas.

Nestes tempos definitivos, vocês devem batalhar contra tudo aquilo que trabalha pela desunião, mesmo que isso esteja dentro de vocês mesmos, pois muitos soldados já ficaram para trás porque o próprio Exército de Cristo os derrubou pela falta de amor e de unidade.

Caminhem como um único coração e, em vez de se deixarem envolver pelas forças que reinam no mundo, envolvam o mundo com o Poder de Deus que habita dentro de vocês.

Amem-se uns aos outros, sempre. Ajudem-se, levantem-se, caminhem juntos. Vivam a fraternidade como porta para a unidade com Deus.

Se vocês trabalharem sobre este ponto, muitos caminhos internos lhes serão abertos para a sua própria transformação.

Seu Pai e Instrutor, São José Castíssimo

Retirada do Site da Divina Madre no link abaixo:

21 dezembro, 2015

Mensagem URGENTE da Virgem Maria - Pedido - 17 de dezembro de 2015

Jueves, 17 de diciembre de 2015

MENSAJE DIARIO EXTRAORDINARIO DE MARÍA, ROSA DE LA PAZ,
         TRANSMITIDO EN EL CENTRO MARIANO DE AURORA, AL VIDENTE FRAY ELÍAS DEL SAGRADO CORAZÓN​​
Queridos hijos:
Con la creciente crisis mundial de los refugiados de Medio Oriente, quisiera revelarles que todo esto se deberá equilibrar, no solo por los que sufren las consecuencias de un largo exilio, sino también por los que provocan los conflictos y las guerras.
Las naciones gestan una tercera guerra mundial que podría ser peor y más grave que las dos últimas. En verdad, hijos Míos, el ser humano aprendió a autodestruirse y a destruir la vida. Es por eso que en estos últimos meses he venido desde el Cielo para intentar despertarlos a una realidad que va más allá del plano material y que abarca todo el plano espiritual del planeta. Esta crisis migratoria está generando en todo el mundo la acción de las Leyes superiores de manera precipitada, después de que todas las advertencias fueron comunicadas para que nada sucediera, y ninguna fue escuchada. Esto despertará en varias regiones del planeta un proceso agudo de purificación a través de los elementos de la naturaleza.
Aquellos que puedan, que refuercen el ayuno los días martes y sábados, porque a través del ayuno las leyes naturales pueden cambiar. Aquellos que solo consigan orar, que no pierdan el sentido del propósito de la oración y refuercen en sus grupos el trabajo con el verbo orante, de corazón y en profunda concentración.
Como la Madre de la Paz anuncio un tiempo que pocos quieren comprender, en el que estará presente el verdadero significado de las cosas. La humanidad no está preparada para enfrentar un gran cambio o una profunda purificación.
Mientras tienen tiempo, perdónense y ámense verdaderamente; no pierdan tiempo en querer saber quién de ustedes tiene la razón, eso no importa. El grado de responsabilidad ante Dios en los momentos más agudos no tendrá importancia.
Sean de una vez y para siempre lo que Cristo necesita de ustedes: apóstoles en tiempos de Armagedón. Únanse y no se separen por sus diferencias o por sus instrucciones, todos son iguales ante los Ojos de Dios. Si están en este planeta es porque aún deberán servirlo fraternalmente.
No destruyan aún más lo que la humanidad ha destruido ante el Universo a través de esta crisis migratoria. El ser humano cerró su corazón a Dios y olvidó que sus hermanos son almas que sienten y viven.
¿Quién de ustedes obrará a favor de que todo se revierta?
Abandonen la pequeñez de sus experiencias y coloquen sus consciencias ante la verdadera realidad. Estamos aquí para ayudarlos. Caminemos juntos hacia el mismo propósito, que será tornar esta humanidad enferma en algo sagrado.
Espero, Mis hijos, que Me hayan comprendido.
¡Les agradezco por responder a Mi llamado!
Los despierta a la verdad,
Vuestra Madre María, Rosa de la Paz

A ARTE DA ELEVAÇÃO E DA CONCENTRAÇÃO - Msg São José Castíssimo - 14 dezembro de 2015


Segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

MENSAGEM DIÁRIA DE SÃO JOSÉ,  TRANSMITIDA NO ÔNIBUS ÁGUIA DE LUZ, DURANTE A VIAGEM DA CIDADE DE MONTEVIDÉU, URUGUAI,  ATE O CENTRO MARIANO DE AURORA, À VIDENTE IRMÃ LUCÍA DE JESÚS​

Queridos companheiros em Cristo,

Com amor lhes digo que, enquanto ainda há tempo, aprendam a arte da elevação e da concentração, fruto da consciência que compreende os momentos que vive e a Graça de tudo o que aprendeu.

Em pouco tempo, a dissociação será uma lei na Terra, e aqueles que não souberem viver com base em leis que transcendem a existência material correrão o risco de perder o próprio controle mental, emocional e espiritual, quando estiverem imersos nas leis do caos.

Hoje lhes pedirei que não escutem Minhas Palavras como tantas mais que vocês escutaram ao longo dos anos, porque cada frase pronunciada traz uma instrução precisa para o final dos tempos. Por isso, o fato de que vocês tenham recebido determinada instrução já sinalizará, para o universo, que vocês estão aptos a suportar as provas que virão e que os farão colocar em prática tudo o que Nós lhes ensinamos.

Peço-lhes que observem, em suas vidas, como as energias retrógradas já ganharam certo grau de incentivo com as tecnologias e os estímulos astrais e mentais de uma forma geral. Agora, pensem: se dentro de uma aura grupal preparada por Deus para suportar embates negativos importantes, as forças da escuridão ainda conseguem penetrar e influenciar, mesmo que não seja com tanta intensidade quanto a influência da Luz, como estarão as mentes dos governantes e das consciências que manejam de forma descontrolada as energias do poder e da propriedade?

A ânsia pelo poder está crescendo de uma forma descabida e – à medida que essas consciências adquirem mais poder e propriedade em relação a coisas e pessoas – a sua ambição cresce e a sensação de que são invencíveis se apodera de suas mentes e de seus corações.

Preciso falar-lhes de forma clara e direta, porque as forças da escuridão já não se escondem entre os homens e, assim, tampouco a Luz poderá se esconder, pois com a mesma intensidade ela deverá chegar ao mundo, para que as consciências possam encontrar o equilíbrio diante de si e possam eleger suas escolhas entre a Luz e a escuridão, que na mesma proporção se apresentam.

Não significa que a Luz e a escuridão tenham a mesma intensidade na Criação, pois elas aparecerão no mundo com a mesma proporção apenas para a definição dos seres e para o seu aprendizado, porque a Luz sempre prevalecerá e, ainda que a noite pareça muito escura e infindável, ela durará o tempo necessário para que todos se definam e logo despontará um novo Sol, mais luminoso do que o que vocês conhecem, para ofuscar os olhos dos que apenas veem na escuridão.

Será essa a hora do despertar, e todos terão consciência de suas escolhas, ainda que não haja mais tempo para voltar atrás. Esse será o momento de colher os frutos das sementes plantadas e assumir as decisões escolhidas.

Digo-lhes isso porque, antes que a noite se precipite no mundo, vocês deverão estar com os olhos bem abertos e suas consciências forjadas no fogo de Cristo, para a sua elevação.

Já não Me escutem de forma simbólica. Falo para os que sabem ouvir, pois apenas estes farão de si mesmos a expansão e a transmissão da Mensagem para os que estiveram surdos quando Deus emitiu para o mundo a Sua Santa Voz.

Crescimento e paz para todos.

São José Castíssimo

Retirada do site da DivinaMadre:
http://www.divinamadre.org/pt-br/mensaje-de-san-jose/lunes-14-de-diciembre-de-2015

18 dezembro, 2015

SER VERDADEIRO - Msg São José 13 dezembro de 2015

Domingo, 13 de dezembro de 2015

MENSAGEM DIÁRIA DE SÃO JOSÉ, TRANSMITIDA NA CIDADE DE MONTEVIDÉU, URUGUAI, À VIDENTE IRMÃ LUCÍA DE JESÚS​

Ser verdadeiro é um atributo espiritual daqueles que aspiram a se transformar e que não temem ser nada; por isso, mostram-se tal qual são. Assim, Deus pode moldá-los como Ele necessita que vocês sejam.

Embora todos os dias vocês se esmerem para que sejam outros, jamais forcem algo que vocês ainda não alcançaram. Cada passo que é dado deve ser verdadeiro, ainda que seja pouco ou lento. Toda transformação em suas vidas deve se dar de uma forma natural e simples, porque se vocês se acostumarem a ser verdadeiros, aos poucos poderão ir descobrindo o que vocês são em verdade e farão emergir aquilo que existe originalmente em suas essências.

O que mais importa neste momento é que vocês sejam simples, que não temam ser o que são e que entreguem isso todos os dias ao Altar Celestial.

Aos que são verdadeiros, Deus lhes entregará a Verdade sobre si mesmos, sobre a humanidade, sobre o planeta, sobre o universo e sobre o Seu Plano. Os que são verdadeiros e simples encontrarão o caminho para que possam se fundir com Aquele que é a própria Verdade Universal, a Verdade da Criação, em que se guardam todos os arquétipos originais de tudo o que foi criado.

Percebem, então, que quero levá-los a algo mais amplo, que abarca não somente as suas pequenas vidas e não somente este mundo?

Vocês, Meus queridos, são criaturas que podem se unir com Deus por sua natureza, pois esse é um atributo que vocês guardam como civilização humana. Essa possibilidade de unidade com Deus deve ser aportada no universo, para que vocês componham a unidade com as demais civilizações do cosmos e coloquem na mesa da Criação a sua parte, para que todos comunguem do melhor que cada criatura deste universo pode aportar, para que a Perfeição de Deus se manifeste.

Comecem pelas coisas simples, sendo verdadeiros em seu dia a dia e não temendo se expressar tal qual são, mas sempre sabendo que o propósito de que sejam verdadeiros é encontrar a Verdade, que em nada se assemelha ao que vocês são hoje. Tenham também sempre no coração a noção de que toda a vida na Terra caminha para uma unidade com Deus.

Pensem amplamente, sintam amplamente, orem transcendendo a vida planetária, sirvam por um propósito universal, vivam para o cumprimento de um plano cósmico.

Minhas mãos dissolvem as fronteiras diante de seus olhos e podem cruzar o infinito.

São José Castíssimo, pelo despertar e pelo amadurecimento da verdadeira consciência humana

Retirada do site da DivinaMadre no link abaixo:
http://www.divinamadre.org/pt-br/mensaje-de-san-jose/domingo-13-de-dezembro-de-2015

12 dezembro, 2015

ORAR E COMUNGAR - Mensagem de São José - 10 de dezembro de 2015


Quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

MENSAGEM DIÁRIA DE SÃO JOSÉ, TRANSMITIDA NO CENTRO MARIANO DE AURORA, À VIDENTE IRMÃ LUCÍA DE JESÚS​

Vencerás a indiferença diante de tudo o que acontece no mundo quando, em tuas orações, teu coração for um com os corações de teus irmãos, onde quer que eles estejam.

Quando sentires, dentro de ti, o Coração de Deus e, nele, o amor pela humanidade e pelo planeta, é então que, para ti, as dores do mundo serão maiores do que as tuas. Sente, então,
o Amor de Deus por este Seu Plano. Sente a esperança do Pai de multiplicar, em Seus filhos, o Espírito de Cristo.

Ao comungares, não ponhas apenas um pedaço de pão em tua boca. Vive, na Comunhão, o maior milagre de Cristo, que – em união à Vontade de Seu Pai – se entregou à cruz e segue entregando-se todos os dias, várias vezes por dia, em todos os altares consagrados por Deus, para repartir a misericórdia, por intermédio do Corpo de Cristo.

O Senhor assume, todos os dias, os pecados dos que têm fé e fazem, do pão, o Corpo Sagrado de Cristo e, do suco da uva, o Seu Precioso Sangue.

Onde estás tu na hora da Comunhão? O que compreendes do maior mistério universal de transubstanciação e misericórdia? Sabes que todas as criaturas deste vasto infinito te observam e, de joelhos, rogam que este pão se faça carne e te convertas em uma unidade com Cristo?

Vai, alma pequena, mergulha mais além da tua ignorância. Não permitas que os ciclos passem e tua mente permaneça enferma nas superficialidades da vida, quando tens, diante de ti, a maior oportunidade de transformação deste universo.

Não ores apenas para acalmar o teu coração e para que encontres um pouco mais de paz no manicômio que é este mundo para ti. Mergulha no universo da oração, funde-te com Deus, descobre Seu Amor e Suas Dores, alivia o Seu Sacratíssimo Coração. Abre a porta para o bálsamo que até hoje brota do Coração de Cristo e permite que Sua Misericórdia se derrame sobre as almas e sobre os Reinos da Natureza.

Faz, de tua vida, a razão do Sacrifício de Cristo e, de teu permanente esforço por fundir-te nEle e para que sejas tu um Cristo Vivo, o motivo pelo qual Ele ainda tem Seus Olhos postos nos seres da Terra e não deixa de oferecer Seu Coração em reparação dos pecados do mundo.

Transforma-te, voa longe.

Tem os pés firmes nesta Terra, para que, em tua elevação, ela transcenda as dimensões
e ingresse contigo no tempo real, no tempo de Deus.

Te abençoo e te guardo em Meu Coração, para que desveles ali os mistérios que Eu descobri em vida e também na glória dos Céus.

Teu Pai e Companheiro, São José Castíssimo

Retirada do site da DivinaMadre no link abaixo:
http://www.divinamadre.org/pt-br/mensaje-de-san-jose/quinta-feira-10-de-dezembro-de-2015




11 dezembro, 2015

Como é feita a salsicha


Normalmente, na produção da carne, ainda sobra uma boa quantidade de cartilagem, gordura e miudezas depois de remover bifes, costeletas, peitos, costelas, coxas, pernas e lombos.

Há muito tempo, percebeu-se que isso poderia ser bem utilizado em outros produtos, e um deles é a salsicha - um clássico entre as carnes pré-cozidas e processadas. Eis como ela é feita.

>>> Médicos afirmam que salsichas são tão ruins para a saúde quanto cigarros

Aparas

O NHDSC, conselho nacional de salsichas e linguiças dos EUA, diz que as salsichas - quer sejam de carne suína, bovina ou de peru - começam com "aparas". A palavra é propositadamente vaga, porque essas aparas podem ser de tudo.

De acordo com a FAO (Organização para a Alimentação e Agricultura), das Nações Unidas: "os materiais de carne crua usados para produtos pré-cozidos são aparas musculares de baixa qualidade, tecidos gordurosos, carne da cabeça, patas de animais, pele animal, sangue, fígado e outros subprodutos comestíveis do abate".

Hum, que delícia!

Pré-cozimento:

Por causa do processo de abate, as sobras usadas em salsichas muitas vezes têm uma boa quantidade de bactérias. O pré-cozimento ajuda a eliminá-las, e tem a vantagem de ajudar a separar os músculos, gordura e tecidos conjuntivos dos ossos da cabeça e das patas. Isso também facilita o manuseio desses subprodutos.

Devido aos diferentes tamanhos e tipos de carcaças, existem diferentes tempos de pré-cozimento para diferentes animais e partes. Tipicamente, isso é feito em temperaturas entre 65ºC e 90ºC.

Produção:

Assim como outros produtos - mortadela, salsicha de fígado - a salsicha de cachorro-quente é criada através da "emulsão de carne". (A FAO diz que "massa de carne" é um termo mais apropriado.)

Salsichas de mais qualidade são feitas de carne de primeira, sem produtos químicos. Isso inclui, por exemplo, salsichas kosher e todas as salsichas de carne vermelha feitas sem enchimentos e sem cores ou sabores artificiais. Enquanto isso, salsichas mais baratas recebem produtos químicos, gorduras e espessantes.

Para a maioria das salsichas, o processo de produção é simples. Primeiro, aparas de carne bovina ou suína são moídas em uma máquina e extraídas por um equipamento que parece uma peneira de metal, até parecer hambúrguer de carne moída. Nesse momento, são acrescentadas as aparas moídas de galinha (se houver), e a mistura é combinada (ou emulsificada) até virar uma massa de carne.

Agora adiciona-se sal, especiarias e amido, junto a um pouco de água e xarope de milho ou outro adoçante. No final do processo, coloca-se mais água para levar a massa à consistência adequada - ninguém quer uma salsicha seca.

A massa "vira purê novamente o excesso de ar é sugado para fora". A seguir, a carne emulsificada é bombeada para os invólucros da salsicha, normalmente feitos de celulose. As cadeias de salsichas são penduradas em prateleiras e totalmente cozidas em um defumador. Às vezes, acrescenta-se fumaça de madeira de lei, para dar um sabor defumado de churrasco ou bacon. Depois, as salsichas são lavadas em água fria e salgada. Então, se forem usados invólucros de celulose, elas passam por um descascador para removê-los.

Algumas salsichas usam tripas naturais como invólucros - são o intestino limpo e processado de um animal. Nesse caso, o invólucro não é retirado.

Por fim, as salsichas são inspecionadas manualmente, e apenas as carnes entubadas que não tiverem defeitos são encaminhadas para mais uma máquina, onde são agrupadas para o empacotamento.

Melissa escreve para o site TodayIFoundOut.com, com muitos fatos interessantes.

Este post foi republicado com permissão de TodayIFoundOut.com. Foto por Shutterstock/Sukpaiboonwat.

Retirada do site do MSN no dia 11 de dezembro de 2015, no link abaixo:
http://www.msn.com/pt-br/receitasebebidas/noticiasdealimentos/como-%C3%A3%C6%92%C3%A2%C2%A3-c-feita-a-salsicha-e-o-que-realmente-h%C3%A3%C6%92%C3%A2%C2%A3%C3%A3%E2%80%9A%C3%A2%C2%A1-dentro-dela/ar-BBhisgf

01 dezembro, 2015

SIMPLICIDADE DE CORAÇÃO - Mensagem de São José - 28 de novembro de 2015

Sábado, 28 de novembro de 2015

MENSAGEM DIÁRIA DE SÃO JOSÉ, TRANSMITIDA NO CENTRO MARIANO DE AURORA, À VIDENTE IRMÃ LUCÍA DE JESÚS​

Sê simples de coração, para que descubras na simplicidade a grandeza de todas as coisas.

Sê simples de coração, para que os mistérios celestiais não te sejam inacessíveis, pois na tua simplicidade a sabedoria divina estará ao teu alcance.

Sê simples de coração, para aprenderes a ser humilde. Por meio da simplicidade, aceita as graças e adversidades como um Dom único de Deus, encaminhado à tua vida para ajudar-te e para moldar tua consciência segundo a Vontade Superior.

Sê simples de coração, para que tua mente também conheça a simplicidade e possa fluir nos raios da Vontade de Deus e viver segundo as leis universais indicam.

Sê simples de coração, para que a transição se passe em teu interior não como um castigo, mas sim como uma grande oportunidade de que finalmente sejas o que Deus espera para a humanidade.

Sê simples de coração, para que a vida seja uma dádiva para ti e a morte seja o começo de uma dádiva ainda maior. Assim, não existirá o medo dentro da tua consciência.

Sê simples de coração, para que o conforto e o sofrimento sejam, para ti, veículos da providência de Deus, para que cumpras com tua parte em Seu Plano.

Sê simples de coração, para que a oração seja serviço, para que o serviço seja oração e para que o serviço e a oração sejam vida, assim como a vida, em todos os seus instantes e circunstâncias, seja serviço e oração.

Sê simples de coração, para encontrares no rebuscado a simplicidade e, na simplicidade, todas as riquezas e os rebuscamentos que tua mente busca por sua natureza.

Sê simples de coração, para que Deus disponha de ti como necessite e que, assim, conte contigo como um servidor completo, do qual poderá dispor a qualquer hora, em qualquer lugar e para qualquer missão. Tornar-te-ás, assim, um instrumento de Deus.

Sê simples de coração, porque na simplicidade encontrarás a resposta para todas as tuas questões. Descobrirás, assim, que dentro de ti habita Aquele que é em todas as coisas e verás que em ti está tudo de uma forma tão simples como o são estas palavras.

Busca em ti o que procuras ao longe.

Busca nestas palavras a sabedoria, pois aqui depositei Minha Divina Simplicidade.

Felizes e bem-aventurados os simples de coração, porque eles herdarão a sabedoria de Deus para o surgimento da Nova Raça.

Seu Amado Companheiro simples e humilde, São José Castíssimo

Mensagem retirada do site da Divina Madre no link abaixo:
http://www.divinamadre.org/pt-br/mensaje-de-san-jose/sabado-28-de-novembro-de-2015

UNIDADE E A NOSSA EVOLUÇÃO COMO REINOS - Mensagem de São José - 27 de novembro de 2015

Sexta-feira, 27 de novembro de 2015

MENSAGEM DIÁRIA DE SÃO JOSÉ, TRANSMITIDA NO CENTRO MARIANO DE AURORA, À VIDENTE IRMÃ LUCÍA DE JESÚS​

Queridos companheiros,

Se aproxima da Terra a chegada de um novo ciclo para a consciência humana e, sobretudo, para a consciência mesma do planeta, o espírito da Terra, que os ampara, os acolhe e com tanto amor e doação os sustenta.

Esse ciclo, que chegará, impulsionará os homens a oferecerem ao Projeto Divino da Terra o seu verdadeiro potencial e, para isso, os ajudará a expurgar do seu próprio interior – mundos consciente e inconsciente de cada ser – aqueles códigos que vocês geraram como humanidade e que, aos poucos, foram degenerando o que vocês deveriam expressar como consciência humana.

Esse novo ciclo tentará ajudar este projeto da Terra, para que já não sejam apenas os Reinos da Natureza os sustentadores da consciência do planeta, mas sim que existam seres humanos conscientes oferecendo o máximo de si para que o planeta cumpra com sua função dentro do Plano de Deus.

No Projeto do Senhor, ao criar este mundo, repleto de manifestações de Sua perfeição, por meio dos diferentes Reinos da Natureza, que coabitam, Deus pensava em uma expressão viva da fraternidade e da unidade entre Suas criaturas, por mais diferentes que elas fossem.

O Criador tentou fazer da Terra uma escola de amor e de cooperação evolutiva, para que cada Reino aportasse ao outro algo vital para a sua existência. É por isso que a Terra necessita do equilíbrio para existir, equilíbrio que se gera nos diferentes Reinos entre si, incluindo o Reino Humano.

Sobretudo o Reino Humano deveria aportar uma especial harmonia e amor dentro do Reino que lhe corresponde, como humanidade, para assim inspirar a evolução dos demais Reinos da Natureza.

Todos os Reinos, de certa forma, cumpriram com sua parte, menos o Reino Humano, que é o grande pilar do projeto terrestre. O Reino Vegetal é a expressão da doação, da elevação e da beleza, como lhe correspondia. O Reino Mineral é a expressão da purificação, da transmutação e da sustentação, como lhe correspondia. O Reino Animal é a expressão da fidelidade e do amor, é o guardião do espírito da cooperação e da fraternidade evolutiva em cada espécie, como lhe correspondia. O Reino Dévico segue criando beleza e louvor ao Criador e, juntamente com o Reino Elemental, ambos sustentam e animam os demais Reinos da Natureza, como lhes correspondia.

Ao Reino Humano caberia ser uma ponte de comunhão entre todos os Reinos; aquele que cuida, ampara e protege, ama e auxilia para que cada Reino possa se expressar. O Reino Humano deveria criar condições para que os devas e vegetais expressassem sua beleza; para que os animais pudessem aportar à consciência planetária o atributo único que cada espécie traz em sua essência; para que os minerais pudessem nutrir e auxiliar os demais Reinos e com liberdade atuar no mundo.

O Reino Humano deveria ser a ponte com a Consciência Divina, trazendo o espírito da constante evolução e crescimento, para que a Criação jamais se estancasse e que os Reinos seguissem dando passos evolutivos e mudando a sua escola espiritual. Que, dessa forma, novas essências fossem surgindo e renovando permanentemente a Criação de Deus e que, a partir do laboratório da Terra, todo o Universo pudesse se renovar. Essa é uma parte do que o Projeto de Deus representa.

O novo ciclo, do qual lhes falo, vai acelerar a purificação humana e será de uma forma mais ou menos harmoniosa, dependendo da colaboração consciente de cada ser. Isso será assim para que, no máximo possível, a ideia da vida fraterna possa ir se manifestando e, ainda que seja em uns poucos indivíduos e em ilhas de salvação e de expressão do Projeto de Deus, que este Plano possa se manifestar.

Depois de éons de tempo de experiências que não tiveram o resultado esperado, a Criação dará um impulso solar à humanidade e aos Reinos da Natureza, como última oportunidade de concretização do Plano Divino.

É importante que vocês estejam conscientes de tudo isso e colaborem, cumprindo com a sua própria parte neste Plano de Amor. Por isso, Eu lhes digo todas essas coisas.

Seu Amado Instrutor e Companheiro, São José Castíssimo

Retirada do site da Divina Madre no link abaixo:
http://www.divinamadre.org/pt-br/mensaje-de-san-jose/sexta-feira-27-de-novembro-de-2015

ORAÇÃO FEITA COM O CORAÇÃO - Mensagem de São José - 22 de novembro de 2015

Domingo, 22 de novembro de 2015

MENSAGEM DIÁRIA DE SÃO JOSÉ, TRANSMITIDA NO CENTRO MARIANO DE AURORA, À VIDENTE IRMÃ LUCÍA DE JESÚS​

Quando lhes entregamos pautas de oração, tal tarefa não é para ocupar as horas de seus dias. O mundo está agonizando e, em meio a uma perspectiva de caos inalterável, Deus segue enviando Seus Mensageiros ao mundo para que, com Sua Divina Esperança, consiga – ao menos de um coração – orações sinceras que equilibrem a realidade planetária.

Hoje vim para pedir-lhes que não orem apenas para cumprir mentalmente um pedido de Maria e, assim, para retirar um peso das suas próprias consciências.

Peço que orem de verdade – com o coração – e tendo presentes a realidade planetária e o destino da humanidade, que dependem, em grande parte, dos seres que oram.

Às vezes, mais nos entristece ver um de Nossos soldados repetindo palavras mortas ao vento, para acabarem rápido com suas orações, do que ver no mundo um filho ignorante que não ora, porque este não ora pela sua ignorância, enquanto o primeiro engana a si mesmo.

Sabendo da situação espiritual do planeta e sendo conscientes do poder da oração, aqueles que não oram de verdade apenas suprem a necessidade da mente de não estar em falta com Deus, mas não somente não ajudam em nada, como também aumentam o peso da Justiça na balança da humanidade.

É por esta razão que rogo por uma maior consciência em suas orações, um maior amor e uma maior verdade. Porque se não pudermos contar com os que nos escutam dia a dia, pouca esperança teremos com os que nos desconhecem completamente.

Eu os amo e, por isso, os guio e os aconselho sempre, corrigindo os seus caminhos, para que um dia encontrem a perfeição e a santidade.

São José Castíssimo

Retirada do site da Divina Madre no link abaixo:
http://www.divinamadre.org/pt-br/mensaje-de-san-jose/domingo-22-de-novembro-de-2015-1

SILENCIO - Mensagem de São José - 26 novembro de 2015

Quinta-feira, 26 de novembro de 2015

MENSAGEM DIÁRIA DE SÃO JOSÉ, TRANSMITIDA NO CENTRO MARIANO DE AURORA, À VIDENTE IRMÃ LUCÍA DE JESÚS​

Queridos companheiros,

Este é um momento no qual vocês necessitarão estar mais silenciosos. Com o esforço para controlar a palavra, o verbo, que é o veículo de criação de maior poder usado hoje pela humanidade, vocês controlarão simultaneamente as energias, que entrarão em processo de purificação dentro de suas consciências.

Quando observam em si mesmos o controle da palavra, vocês podem observar o descontrole que existe em todas as coisas e poderão encontrar um caminho mais seguro e harmonioso para a sua própria transformação.

Ao entrar em purificação intensamente, a consciência perde o controle sobre os diferentes corpos e muitas vezes atua, pensa e sente de formas que normalmente não faria. Se vocês estiverem atentos ao uso da palavra, estarão atentos aos atos de criar e emitir informações de todas as formas. Aos poucos, vocês irão observando o silêncio na mente, nos sentimentos, nos movimentos e nas emanações do magnetismo da consciência. Assim, ao entrarem no processo de purificação, vocês não perderão o controle sobre si mesmos e poderão vencer os desejos e as vontades, que falarão alto dentro do seu mundo interior e no subconsciente de vocês, tentando levá-los para caminhos involutivos.

Chamo de caminhos involutivos as formas de vida que, para a comum humanidade, são normais, mas que – para um ser consciente da realidade planetária e do Plano de Deus – não constroem a evolução e a maturidade do espírito.

Hoje, quero que vocês compreendam o silêncio como uma ferramenta valiosa para o final dos tempos, algo vital e necessário para aqueles que aspiram a se manter firmes.

Espero que vocês busquem o silêncio verdadeiro, fruto da compreensão desta necessidade interior de perseverar no caminho de Deus. Não busquem os mutismos e os rigores que tornam a alma rígida e a afastam de viver uma experiência espiritual positiva, pois – ao contrário – alimentam as forças em purificação dentro da consciência e não permitem que sejam transmutadas e liberadas do próprio interior.

Deixo-lhes Minha bênção e a luz de uma compreensão maior para todos.

Seu Amado Companheiro, Servo do Silêncio, São José Castíssimo

Retirada do site da Divina Madre no link abaixo:
http://www.divinamadre.org/pt-br/mensaje-de-san-jose/quinta-feira-26-de-novembro-de-2015

15 outubro, 2015

VIVER O AMOR AOS CÃES

convite da IRDIN EDITORA

VIVER O AMOR AOS CÃESUm livro raro, inusitado, transformador, sobre cães e voluntários que transformaram um matadouro em um alegre canil, uma escola de amor.

OUTUBRO EM BRASÍLIA
Dia 20, terça-feira, às 16h: palestra na UnB,
​ Auditório da FAV (Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária: ICC Sul, bloco A, piso térreo, sala AT 246/G, com acesso pela entrada principal da FAV, sala AT-265).​
Dia 22, quinta-feira, às 19h: lançamento da obra na Livraria Cultura do CasaPark.
Dia 25, 
​domingo
, das 12h às 22h:
 Festival Vegano, no Cine Brasília, sessão de autógrafos
​ de 13h30 às 14h30.​

Eventos gratuitos.

Será uma alegria 
​receber você
!​




Irdin Editora tem como propósito difundir obras filosófico-espirituais para esta época de grande necessidade de busca interior e transformações globais. Suas obras convidam-nos a ampliar a consciência, desvendar mistérios da história do nosso planeta, perceber seus propósitos e ingressar em caminhos de paz. Editora sem fins lucrativos, ​a Irdin ​é mantida por voluntários​,​ que se doam, alguns em tempo integral, sem qualquer remuneração.
Parque Francisco de Assis é um espaço rural em Lavras, Minas Gerais. Acolhe cães abandonados, oferecendo-lhes os cuidados para reverter seus males físicos e emocionais e, assim, colaborar em sua evolução. ​​Foi criado e é coordenado e mantido por voluntários, que vivem para irradiar amor pelos Reinos da Natureza​. A atuação de tais voluntários é feita por intermédio da Sociedade Lavrense de Proteção aos Animais, que recebeu da prefeitura municipal a concessão para o uso do espaço que antes era um matadouro ​local. ​A prefeitura contribui com o custo da ração dos abrigados neste canil alegre, belo e florido.​​
O livro Viver o ​A​mor aos ​Cães foi escrito ​pela voluntária Ana Regina Nogueira, uma das fundadoras do Parque Francisco de Assis, que também fez a maioria das fotos e doa seus direitos autorais para o canil.

02 outubro, 2015

São José Castíssimo - mensagem 30 de setembro de 2015

Quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Leia também essa mensagem diretamente do site:
http://www.divinamadre.org/pt-br/mensaje-de-san-jose/quarta-feira-30-de-setembro-de-2015

MENSAGEM DIÁRIA DE SÃO JOSÉ,
TRANSMITIDA NO CENTRO MARIANO DE FIGUEIRA, À VIDENTE IRMÃ LUCÍA DE JESÚS​

No princípio da Criação de Deus, Ele manifestou os universos no Cosmos Infinito, que era a representação viva de Sua Divina Consciência.

Dentro do Cosmos, Deus reproduziu em tudo os mesmos princípios de criação e, de diferentes formas, representava Sua Consciência Divina em tudo o que criava. Criou os universos com os princípios de Sua perfeição; criou as galáxias, os planetas, os seres conscientes, que eram o resultado vivo da expressão das essências provenientes de Seu Coração.

E no vasto Cosmos, criado por Deus em sete dimensões, que coabitam e, em harmonia, se auxiliam mutuamente para alcançar um mesmo propósito evolutivo – voltar a ser um com Deus –, o Criador criou os seres humanos.

Separou das demais criaturas, em corpos materiais, espíritos antigos, aos quais confiou o maior processo de transformação e de redenção de Sua Criação.

Em um tempo paralelo, diferente do tempo e do espaço do restante da Criação, Deus colocou o que de mais precioso haveria, se alcançasse o resultado desejado e se o potencial de Seu Projeto se desenvolvesse naquelas consciências.

Nesse mundo, o Criador reuniu espíritos provenientes de todo o Cosmos; consciências com diferentes tipos de aprendizados e com registros ocultos, tanto positivos quanto negativos. De todas elas retirou sua memória cósmica, para que não soubessem quem eram e, assim, pudessem unir seus conhecimentos e equilibrar umas as outras, para alcançar o propósito esperado.

O Senhor enviou ao mundo, além de todos os espíritos que mais precisavam de redenção, Consciências Divinas, unindo assim dois opostos e representando neste pequeno planeta a grande dualidade que existe neste universo. Entregou, dessa forma, ao mundo duas possibilidades: a de viver um grande mal e a de viver um bem.

Nessa arriscada experiência divina, o Criador confiou à essência daquelas criaturas um princípio divino, a unidade, que, ativado na essência do amor, permitiria às consciências vencer a dualidade do universo e encontrar uma forma de elevar toda a Sua Criação universal para um novo nível de aprendizado, um aprendizado que se baseia na unidade com Deus, por meio do amor.

Quando lhes pedimos oração, é para vencer as forças que dentro e fora dos seres causam o mal; forças que só são vencidas com um grande bem, que é o amor.

Quando lhes pedimos que se esqueçam de si, que sirvam ao próximo e que reconheçam a realidade planetária, é para que, descobrindo tamanha pequenez de suas consciências tridimensionais, alcancem perceber que tudo o que vocês vivem é uma ilusão e, saindo do que pensam ser, descubram o que verdadeiramente são.

Quando falo de uma nova humanidade, falo de espíritos antigos do universo que, redimidos pela descoberta do amor e da vivência da unidade, começam a viver segundo os princípios deixados pelo Filho de Deus, que foi para todos o exemplo e o caminho correto a seguir. A nova humanidade é essa conversão dos espíritos do universo.

A nova humanidade é o símbolo do potencial do Amor de Deus em Suas criaturas; é a demonstração, para tudo o que foi criado, de como é possível vencer um grande mal e dar um salto da completa ignorância para a união consciente com o Criador.

Hoje lhes digo coisas que a mente talvez não compreenda, mas que o coração saberá que são verdades que, em algum momento, a humanidade deverá reconhecer.

Já está finalizando o tempo de experiência da humanidade e agora vocês devem começar a recordar os princípios da vida superior e, com tudo o que já viveram neste mundo, começar a descobrir quem são e o que devem curar neste tempo.

Cristo já deixou dentro de cada um a possibilidade de viver o amor e a unidade com o próximo. Agora, vocês apenas necessitam despertar e ver que suas prioridades já não devem ser as coisas que os mantêm bem e seguros neste mundo, mas que devem preparar o que acontecerá mais além desta Terra, com o que aprenderam aqui.

Peço­lhes que Me escutem com paz e coloquem apenas no coração o que lhes disse, porque, da compreensão correta das instruções dos Mensageiros Divinos, dependerão os passos que vocês darão no futuro.

Eu os amo e os abençoo.

São José Castíssimo

01 outubro, 2015

Imagem Cristo Glorificado

A Face Gloriosa da Segunda Vinda de Jesus.

“Quero que pintem a imagem de Minha Face Misericordiosa da segunda vinda, tal qual foi vista, para que seja venerada por aqueles que, conhecendo-Me novamente, encontrem-Me como o verdadeiro refúgio e alívio para a vida.
Prometo aos que conheçam essa Face Gloriosa de Minha segunda vinda, resguardando-a como Deus guardou Meu ser durante a flagelação e ao final do Calvário; aos que Me venerem: Não serão como os pregos que levei na Cruz, serão como as rosas no Altar do Trono de Meu Senhor, o Deus Todo Poderoso.
Difundi a Misericórdia, vivei a Paz da Nova Era Redentora”.
Cristo Jesus.

Naquele momento, aparece novamente a imagem da Face Gloriosa de Cristo com o Coração rodeado pelas doze estrelas. Aos pés da imagem de Cristo, apareceu escrito:

“Difundi a Misericórdia, vivei a Paz da Nova Era Redentora”.

Em http://www.divinamadre.org/pt-br/mensaje-de-cristo/sabado-4-de-janeiro-de-2014 , Ele nos diz:

Àqueles que fizerem conhecer Minha Face do Retorno, Eu, Jesus, lhes prometo o seguinte:
·        Quem usar a imagem do Glorificado Coração de Jesus não perecerá em vida, mas conhecerá o poder de Minha Misericórdia.

·        Quem adorar a sagrada imagem entrará em contato e em união interior Comigo, como se Eu estivesse presente a seu lado eternamente.

·        A quem usar consigo, próximo de seu coração, a sagrada imagem ou a colocar na cabeceira da cama e Me rezar todos os dias uma pequena oração, Eu prometo ser o Vigia e o Porteiro de sua casa, para que nada que não seja Minha Luz o possa perturbar.

·        A quem compartilhar de forma sagrada e fraterna o ícone do Sagrado e Glorificado Coração de Jesus entre os enfermos, os anciãos, os jovens e as crianças, Eu prometo que estarei visitando nos planos internos a quantos Me adorarem tão somente por cinco minutos de seu tempo, pois Eu desejo profundamente prevalecer no coração e na vida de cada ser.

·        A quem Me fizer conhecer humildemente como o Sagrado e Glorificado Coração de Jesus, Eu prometo ajudar, proteger, amparar e iluminar o caminho de todos os que Me chamarem com amor, devoção e verdade; prometo estar presente nos momentos de emergência e de socorro.

·        A quem reconhecer o sagrado ícone como verdadeiro, mas ao mesmo tempo como misericordioso, Eu prometo protegê-lo até os últimos dias de sua vida e levá-lo Comigo ao Reino Universal da Paz.

·        A quem Me vir refletido na sagrada imagem, Eu prometo fazê-lo sentir profunda confiança, plenitude e gozo celestial para que viva na eterna alegria de Meu Coração.

O sagrado ícone de Cristo representará a união entre o Céu e a Terra, entre as almas e Cristo Glorificado, que retornará ao mundo para tornar a tirá-lo da morte na qual vive.

Deus deseja que glorifiquem o Sagrado Coração de Jesus, pois Ele é ofendido pelas ações injustas das almas; assim, Eu, Jesus, prometo que quem guardar em sua casa esta sagrada imagem receberá Minhas Graças especiais para alcançar a Redenção.

Ass: Cristo Jesus Glorificado.

Essa é a imagem do Cristo Glorificado pedido por Jesus Cristo. Para uma resolução melhor, acesse o site: http://www.divinamadre.org/pt-br/imagenes

25 setembro, 2015

Campanha Semeando o Amor na Humanidade


“Hoje lhes peço que, como um ato de paz pela humanidade e, sobretudo, pelas crianças do mundo, dissolvam o ódio de seus corações e amem aqueles que sabem que guardam algum tipo de rancor em seus corações.

Seja como um serviço, indo a um lugar que necessite de muito amor ou dentro de suas famílias, vençam o orgulho e o temor e realizem um ato de amor como seus corações indicarem.

Peço-lhes que sejam verdadeiros e que se movam com base no sentir profundo do coração.

As experiências de todos podem ser registradas como cada um sinta e serão unidas e levadas para as crianças que emigram de seus países no Oriente Médio e que hoje necessitam ver que uma parte da humanidade está fazendo algo para equilibrar a dor de seus corações.

Será um ato simples, mas levará o princípio de uma cura para muitos corações.

Ass: São José Castíssimo.”

Obs: como sugestão, escolhe alguém perto de ti ou da tua família, filma o evento com o celular e pede perdão de todo teu coração, registra esse evento, ele ficará para a memória de nossa humanidade. Passa o vídeo para todos verem, publica-o nas redes sociais, tem coragem em divulgar o amor.

Retirada do site DivinaMadre, mensagem de São José Castíssimo no 23 de setembro de 2015 no link abaixo:

Visite os sites para mais informações: 
Veja o Web-TV: 
http://www.misericordiamariatv.org


Vamos semear o Amor na Humanidade?
Contribua com um gesto de Amor e um ato de Perdão
Envolva-se, Curta, Espalhe esta Campanha
A campanha "Semeando o Amor na Humanidade"
visa renovar o espírito de Fraternidade na consciência humana.
É momento de semear a paz e de cultivar o perdão.






26 janeiro, 2015

O Cerrado está extinto e isso leva ao fim dos rios e dos reservatórios de água

Para refletirmos e ter consciência e atitudes diárias sobre tudo isso! 

“O Cerrado está extinto e isso leva ao fim dos rios e dos reservatórios de água”

Edição 2048
Uma das maiores autoridades sobre o tema, professor da PUC Goiás diz que destruição
do bioma é irreversível e que isso compromete o abastecimento potável em todo o País
Fernando Leite/Jornal Opção - Elder Dias
Uma ilha ambiental em meio à metrópole está no Campus 2 da Pon­tifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás). É lá o local onde Altair Sales Barbosa idealizou e realizou uma obra que se tornou ponto turístico da capital: o Memorial do Cerrado, eleito em 2008 o local mais bonito de Goiânia e um dos projetos do Instituto do Trópico Subúmido (ITS), dirigido pelo professor.
Foi lá que Altair, um dos mais profundos conhecedores do bioma Cerrado, recebeu a equipe do Jornal Opção. Como professor e pesquisador, tem graduação em Antropologia pela Universidade Católica do Chile e doutorado em Arqueologia Pré-Histórica pelo Museu Nacional de História Natural, em Washington (EUA). Mais do que isso, tem vivência do conhecimento que conduz.
É justamente pela força da ciência que ele dá a notícia que não queria: na prática o Cerrado já está extinto como bioma. E, como reza o dito popular, notícia ruim não vem sozinha, antes de recuperar o fôlego para absorver o impacto de habitar um ecossistema que já não existe, outra afirmação produz perplexidade: a devastação do Cer­rado vai produzir também o desaparecimento dos reservatórios de água, localizados no Cerrado, o que já vem ocorrendo — a crise de a­bastecimento em São Paulo foi só o início do problema. Os sinais dos tempos indicam já o começo do período sombrio: “Enquanto se es­tá na fartura, você é capaz de re­partir um copo d’água com o ir­mão; mas, no dia da penúria, ninguém repartirá”, sentencia o professor.
“Memorial do Cerrado” – o nome deste espaço de preservação criado pelo sr. aqui no Campus 2 da PUC Goiás, é uma expressão pomposa. Mas, tendo em vista o que vivemos hoje, é algo quase que tristemente profético. O Cerrado está mesmo em vias de extinção?
Para entender isso é preciso primeiramente entender o que é o Cerrado. Dos ambientes recentes do planeta Terra, o Cerrado é o mais antigo. A história recente da Terra começou há 70 milhões de anos, quando a vida foi extinta em mais de 99%. A partir de então, o planeta começou a se refazer novamente. Os primeiros sinais de vida, principalmente de vegetação, que ressurgem na Terra se deram no que hoje constitui o Cerrado. Por­tanto, vivemos aqui no local onde houve as formas de ambiente mais antigas da história recente do planeta, principalmente se levarmos em consideração as formações vegetais. No mínimo, o Cerrado começou há 65 milhões de anos e se concretizou há 40 milhões de anos.
O Cerrado é um tipo de am­biente em que vários elementos vi­vem intimamente interligados uns aos outros. A vegetação depende do solo, que é oligotrófico [com nível muito baixo de nutrientes]; o solo depende de um tipo de clima especial, que é o tropical subúmido com duas estações, uma seca e outra chuvosa. Vários outros fatores, incluindo o fogo, influenciaram na formação do bioma – o fogo é um elemento extremamente importante porque é ele que quebra a dormência da maioria das plantas com sementes que existem no Cerrado.
Assim, é um ambiente que de­pen­de de vários elementos. Isso significa que já chegou em seu clímax evolutivo. Ou seja, uma vez degradado não vai mais se recuperar na plenitude de sua biodiversidade. Por isso é que falamos que o Cerrado é uma matriz ambiental que já se encontra em vias de extinção.
Por que o sr. é tão taxativo?
Uma comunidade vegetal é medida não por um determinado tipo de planta ou outro, mas, sim, por comunidades e populações de plantas. E já não se encontram mais populações de plantas nativas do Cerrado. Podemos encontrar uma ou outra espécie isolada, mas encontrar essas populações é algo praticamente impossível.
Outra questão: o solo do Cerrado foi degradado por meio da ocupação intensiva. Retiraram a gramínea nativa para a implantação de espécies exóticas, vindas da África e da Austrália. A introdução dessas gramíneas, para o pastoreio, modificou radicalmente a estrutura do solo. Isso significa que naquele solo, já modificado, a maioria das plantas não conseguirá brotar mais.
Como se não bastasse tudo isso, o Cerrado foi incluído na política de ex­pansão econômica brasileira co­mo fronteira de expansão. É uma á­rea fácil de trabalhar, em um planalto, sem grandes modificações geomorfológicas e com estações bem definidas. Junte-se a isso toda a tecnologia que hoje há para correção do solo. É possível tirar a acidez do solo utilizando o calcário; aumentar a fertilidade, usando adubos. Com isso, altera-se a qualidade do solo, mas se afetam os lençóis subterrâneos e, sem a vegetação nativa, a água não pode mais infiltrar na terra.
Onde há pastagens e cultivo, então, o Cerrado está inviabilizado para sempre, é isso?
Onde houve modificação do solo a vegetação do Cerrado não brota mais. O solo do Cerrado é oligotrófico, carente de nutrientes básicos. Quando o agricultor e o pecuarista enriquecem esse solo, melhorando sua qualidade, isso é bom para outros tipos de planta, mas não para as do Cerrado. Por causa disso, não há mais como recuperar o ambiente original, em termos de vegetação e de solo.
Mas o mais importante de tudo isso é que as águas que brotam do Cerrado são as mesmas águas que alimentam as grandes bacias do continente sul-americano. É daqui que saem as nascentes da maioria dessas bacias. Esses rios todos nascem de aquíferos. Um aquífero tem sua área de recarga e sua área de descarga. Ao local onde ele brota, formando uma nascente, chamamos de área de descarga. Como ele se recarrega? Nas partes planas, com a água das chuvas, que é absorvida pela vegetação nativa do Cerrado. Essa vegetação tem plantas que ficam com um terço de sua estrutura exposta, acima do solo, e dois terços no subsolo. Isso evidencia um sistema radicular [de raízes] extremamente complexo. Assim, quando a chuva cai, esse sistema radicular absorve a água e alimenta o lençol freático, que vai alimentar o lençol artesiano, que são os aquíferos.
Quando se retira a vegetação na­tiva dos chapadões, trocando-a por outro tipo, alterou-se o ambiente. Ocorre que essa vegetação introduzida – por exemplo, a soja ou o al­go­dão ou qualquer outro tipo de cul­tura para a produção de grãos – tem uma raiz extremamente superficial. Então, quando as chuvas caem, a água não infiltra como deveria. Com o passar dos tempos, o nível dos lençóis vai diminuindo, afetando o nível dos aquíferos, que fica menor a cada ano.
As plantas  do cerrado são de crescimento muito lento. Quando Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil, os Buritis que vemos hoje estavam nascendo. eles demoram 500 anos para ter de 25 a 30 metros. também por isso, o dano ao bioma é irreversível
Qual é a consequência imediata desse quadro?
Em média, dez pequenos rios do Cerrado desaparecem a cada ano. Esses riozinhos são alimentadores de rios maiores, que, por causa disso, também têm sua vazão diminuída e não alimentam reservatórios e outros rios, de que são afluentes. Assim, o rio que forma a bacia também vê seu volume diminuindo, já que não é abastecido de forma suficiente. Com o passar do tempo, as águas vão desaparecendo da área do Cerrado. A água, então, é outro elemento importante do bioma que vai se extinguindo.
Hoje, usa-se ainda a agricultura irrigada porque há uma pequena reserva nos aquíferos. Mas, daqui a cinco anos, não haverá mais essa pequena reserva. Estamos colhendo os frutos da ocupação desenfreada que o agronegócio impôs ao Cerrado a partir dos anos 1970: entraram nas áreas de recarga dos aquíferos e, quando vêm as chuvas, as águas não conseguem infiltrar como antes e, como consequência, o nível desses aquíferos vai caindo a cada ano. Vai chegar um tempo, não muito distante, em que não haverá mais água para alimentar os rios. Então, esses rios vão desaparecer.
Por isso, falamos que o Cerrado é um ambiente em extinção: não existem mais comunidades vegetais de formas intactas; não existem mais comunidades de animais – grande parte da fauna já foi extinta ou está em processo de extinção; os insetos e animais polinizadores já foram, na maioria, extintos também; por consequência, as plantas não dão mais frutos por não serem polinizadas, o que as leva à extinção também. Por fim, a água, fator primordial para o equilíbrio de todo esse ecossistema, está em menor quantidade a cada ano.
Como é a situação desses aquíferos atualmente?
Há três grandes aquíferos na região do Cerrado: o Bambuí, que se formou de 1 bilhão de anos a 800 milhões de anos antes do momento presente; os outros dois são divisões do Aquífero Guarani, que está associado ao Arenito Botucatu e ao Arenito Bauru que começou a se formar há 70 milhões de anos. O Guarani alimenta toda a Bacia do Rio Paraná: a maior parte dos rios de São Paulo, de Mato Grosso, de Mato Grosso do Sul – incluindo o Pantanal Mato-Grossense – e grande parte dos rios de Goiás que correm para o Paranaíba, como o Meia Ponte. Toda essa bacia depende do Aquífero Guarani, que já chegou em seu nível de base e está alimentando insuficientemente os rios que dependem dele. Por isso, os rios da Bacia do Paraná diminuem sua vazão a cada ano que passa.
Então, podemos ter nisso a explicação para a crise da água em São Paulo?
Exato. Como medida de urgência, já estão perfurando o Arenito Bauru – que é mais profundo que o Botucatu, já insuficiente –, tentando retirar pequenas reservas de água para alimentar o sistema Cantareira [o mais afetado pela escassez e que abastece a capital paulista]. Mesmo se chover em grande quantidade, isso não será suficiente para que os rios juntem água suficiente para esse reservatório.
Assim como ocorre no Can­tareira, outros reservatórios espalhados pela região do Cerrado – Sobradinho, Serra da Mesa e outros – vão passar pelo mesmo problema. Isso porque o processo de sedimentação no fundo do lago de um reservatório é um processo lento. Os sedimentos vão formando argila, que é uma rocha impermeável. Então, a água daquele lago não vai alimentar os aquíferos. Mesmo tendo muita quantidade de água superficial, ela não consegue penetrar no solo para alimentar os aquíferos. Se não for usada no consumo, ela vai simplesmente evaporar e vai cair em outro lugar, levada pelas correntes aéreas. Isso é outro motivo pelo qual os aquíferos não conseguem recuperar seu nível, porque não recebem água.
Geologicamente sendo o mais antigo, seria natural que o Cerrado fosse o primeiro bioma a desaparecer. Mas isso em escala geológica, de milhões de anos. Mas, pelo que o sr. diz, a antropização [ação humana no ambiente] multiplicou em muitíssimas vezes esse processo de extinção.
Sim. Até meados dos anos 1950, tínhamos o Cerrado praticamente intacto no Centro-Oeste brasileiro. Desde então, com a implantação de infraestrutura viária básica, com a construção de grandes cidades, como Brasília, criou-se um conjunto que modificou radicalmente o ambiente. A partir de 1970, quando as grandes multinacionais da agroindústria se apossaram dos ambientes do Cerrado para grandes monoculturas, aí começa o processo de finalização desse bioma. Ou seja, o homem sendo responsável pelo fim desse ambiente que é precioso para a história do planeta Terra.
Em que o Cerrado é tão precioso?
De todas as formas de vegetação que existem, o Cerrado é a que mais limpa a atmosfera. Isso ocorre porque ele se alimenta basicamente do gás carbônico que está no ar, porque seu solo é oligotrófico.
Diz-se que o Cerrado é o contrário da Amazônia: uma floresta invertida, em confirmação à definição que o sr. deu sobre o fato de dois terços de cada planta do Cerrado estarem debaixo da terra. Ou seja, a destruição do Cerrado é muito mais séria do que alcança a nossa visão com o avanço da fronteira agrícola. É uma devastação muito maior, porque também ocorre longe dos olhos, subterrânea.
Isso faz sentido, porque, na parte subterrânea, além do sequestro de carbono está armazenada a água, sem a qual não prospera nenhuma atividade econômica. A Amazônia terminou de ser formada há apenas 3 mil anos, um processo que começou há 11 mil anos, com o fim da glaciação no Hemisfério Norte. A configuração que tem hoje existe na plenitude só há 3 mil anos. A Mata Atlântica tem 7 mil anos. São ambientes que, se degradados, é possível recuperá-los, porque são novos, estão em formação ainda.
Já com o Cerrado isso é impossível, porque suas árvores já atingiram alto grau de especialização. Tanto que o processo de quebra da dormência de determinadas sementes são extremamente sofisticados. Uma semente de araticum, por exemplo, só pode ter sua dormência quebrada no intestino delgado de um canídeo nativo do Cerrado – um lobo guará, uma raposa. Como esses animais estão em extinção, fica cada vez mais difícil quebrar a dormência de um araticum, que é uma anonácea [família de plantas que inclui também a graviola e a ata (fruta-do-conde), entre outras].
As abelhas europeias e africanas são recentes, foram introduzidas no século passado. O professor Warwick Kerr, que introduziu a abelha africana no Brasil, na década de 1950, ainda é vivo e atua na Universidade Federal de Uber­lândia (UFU). São boas produtoras de mel, mas não estão adaptadas para fazer a polinização das plantas do Cerrado. As abelhas nativas do Cerrado, que não tem ferrão e são chamadas de meliponinas – jataí, mandaçaia, uruçu – eram os maiores agentes polinizadores naturais, juntamente com os insetos, em função de sua anatomia. Hoje estão praticamente extintas, como esses insetos, pelo uso de herbicidas e outros tipos de veneno, que combatiam pragas de vegetações exóticas em lavouras e pastagens. Quando se utiliza o pesticida para extinguir essas pragas também se mata o inseto nativo, que é polinizador das plantas do Cerrado. Por isso, se encontram muitas plantas nativas sem fruto, por não terem sido polinizadas.
A flora do Cerrado é geralmente desprezada. O que ela representa, de fato?
Nós vivemos em meio à mais diversificada flora do planeta. O Cerrado contém a maior biodiversidade florística. Isso não está na Amazônia, nem na Mata Atlântica, nem em uma savana africana ou em uma savana australiana. Nem qualquer outro ambiente da Terra. São 12.365 plantas catalogadas no Cerrado. Só as que conhecemos. A cada expedição que fazemos, cada vez que vamos a campo, pelo menos 50 novas espécies são descobertas. Dessas 12.365 plantas conhecidas, somos capazes de multiplicar em viveiro apenas 180. Isso é cerca de 1,5% do total, quase nada em relação a esse universo. E só conseguimos fazer mudas de plantas arbóreas.
Para as demais, que são extremamente importantes para o equilíbrio ecológico, para o sequestro de carbono e para a captação de água, não temos tecnologia para fazer mudas. Por exemplo, o capim-barba-de-bode, a canela-de-ema, a arnica, o tucum-rasteiro, esses dois últimos com raízes extremamente complexas. Se tirarmos um tucum-rasteiro, que está no máximo 40 centímetros acima do nível do solo, e olharmos seu tronco, vamos encontrar milhares ou até milhões de raízes grudados naquele tronco. Se tirarmos um pedaço pequeno dessas raízes e levarmos ao microscópio, veremos centenas de radículas que saem delas. Uma pequena plantinha com um sistema radicular extremamente complexo, que retém a água e alimenta os diversos ambientes do Cerrado. É algo que não se consegue reproduzir em viveiro, porque não há tecnologia. O que conseguimos é em relação a algumas plantas arbóreas.
Outro aspecto que indica que o Cerrado já entrou em vias de extinção é que as plantas do Cerrado são de crescimento muito lento. Uma canela-de-ema atinge a idade adulta com mil anos de idade. O capim-barba-de-bode fica adulto com 600 anos. Um buriti atinge 30 metros de altura com 500 anos. Nossas veredas – que existiam em abundância até pouco tempo – eram compostas de plantas “nenês” quando Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil, estavam nascendo naquela época e sua planta mais comum, o buriti, está hoje com 25 metros, 30 metros.
“Tragédia urbana começa com drama no campo”


Mas a tecnologia e a biotecnologia não fornecem nenhuma alternativa para mudar esse quadro?
Para se ter ideia da complexidade, vamos tomar o caso do buriti, que só pode ser plantado em uma lama turfosa, cheia de turfa, com muita umidade. Se o solo estiver seco, o buriti não vai vingar ali. Mas, mesmo se conseguíssemos plantar – o que é difícil, porque não existe mais o solo apropriado –, aquele buriti só atingiria a idade adulta e dar frutos depois de muitos séculos. Então, não tem como tentar dizer que se pode usar técnicas para revitalizar o Cerrado. Isso é praticamente impossível.
A interface do Cerrado, para falar em uma linguagem moderna, não é amigável para o uso da tecnologia conhecida. Não tem como acelerar o crescimento de um buriti como se faz com a soja.
Não dá para fazer isso, até porque as plantas do Cerrado convivem com uma porção de outros elementos que, para outras plantas, seriam nocivos. Por exemplo, certos fungos convivem em simbiose com espécies do Cerrado. Um simples fungo pode impedir a biotecnologia. Seria possível desenvolver, por meio de tecidos, tal planta em laboratório. Mas sem aquele fungo a planta não sobrevive. E com o fungo, mas em laboratório, ela também não se desenvolve. Ou seja, é algo extremamente complicado, mais do que podemos imaginar.
Mesmo que os mais pragmáticos menosprezem a importância de um determinado animal ou uma “plantinha” em relação a uma obra portentosa, como uma hidrelétrica, há algo que está sob ameaça com o fim do Cerrado, como a água. Isso é algo básico para todos. A contradição é que o Cerrado – assim como a caatinga e os pampas – não são ainda patrimônio nacional, ao contrário da Mata Atlântica, o Pantanal e a Amazônia. Há uma lei, a PEC 115/95 [proposta de emenda constitucional], de autoria do então deputado Pedro Wilson (PT-GO), que pede essa isonomia há quase 20 anos. Essa lei ajudaria alguma coisa?
Na prática, não poderia ajudar mais em nada, porque o que tinha de ser ocupado do Cerrado já foi. O bioma já chegou em seu limiar máximo de ocupação. Mas o governo brasileiro é tão maquiavélico e inteligente que, para evitar maiores discussões, no ano passado redesenhou todo o mapa ambiental brasileiro. Dessa forma, separou o Pantanal do Cerrado – embora o primeiro seja um subsistema do segundo –, transformou-o em patrimônio nacional e a área do Cerrado já ocupada foi ignorada e incluída no plano de desenvolvimento como área de expansão da fronteira agrícola. Ou seja, o Cerrado, em sua totalidade, já foi contemplado para não ser protegido.
O que os parques nacionais poderiam agregar em uma política de subsistência do Cerrado?
Existe um manejo inadequado dos parques existentes na região do Cerrado. Esse manejo começa com o fogo, quando se cria uma brigada para evitar incêndios no Parque Nacional das Emas, por exemplo. O fogo natural é importante para a preservação do Cerrado. Ora, se se trabalha com o intuito de preservar o Cerrado é preciso conviver com o fogo; agora, se se trabalha com a visão do agrônomo, o fogo é prejudicial, porque acentua o oligotrofismo do solo. O Cerrado precisa desse solo oligotrófico, mas, se o fogo é eliminado, as condições do solo serão alteradas e a planta nativa vai deixar de existir, porque o solo vai adquirir uma melhoria e aquela planta precisa de um solo pobre. Assim, quando se barra o uso do fogo em um parque de Cerrado, o trabalho se dá não com a noção de preservação do ambiente, mas dentro da visão da agricultura. Raciocina-se como agrônomo, não como biólogo.
Outra questão nos parques é que o entorno dos parques já foi tomado por vegetações exóticas. Entre essas vegetações existe o brachiaria, que é uma gramínea extremamente invasora que, à medida que espalha suas sementes, alcança até as áreas dos parques, tomando o lugar das gramíneas nativas. No Parque Nacional das Emas já temos gramínea que não é nativa, o que faz com que haja também vegetação arbórea, de porte maior, também não nativa. Os animais, em função do isolamento do parque, não têm mais contato com áreas naturais, como os barreiros, que forneceriam a eles cálcio e sais naturais. Quando encontramos um osso de animal morto em um parque vemos que está sem calcificação completa, porque falta esse elemento, que é obtido lambendo cinzas queimadas ou visitando os barreiros, que são salinas naturais em que existe esse o elemento. Geralmente há poucos barreiros nos parques, o que torna mais difícil a sobrevivência do animal, que acaba entrando em vias de extinção, o que está acontecendo.
Não há, em nenhum parque nacional criado, aumento da vegetação nativa ou da fauna nativa. O que há é a diminuição dos caracteres nativos daquela vegetação, bem como da fauna. Isso prova que esse isolamento não trouxe benefícios. O que poderia funcionar seria se essas áreas de preservação estivessem interligadas por meio de corredores de migração faunística. Isso evitaria uma série de erros cometidos quando se delimita uma área.
Mas, pelo que o sr. diz, hoje isso seria impossível.
Praticamente impossível, por­que as matas ciliares, que de­ve­riam servir como corredores ecológicos, de migração, foram totalmente degradadas. A maioria dos rios foi ocupada, em suas margens, por ambientes urbanos, com a presença do homem, que é um elemento extremamente predatório. Mais que isso: os sistemas agrícolas implantados chegam, em alguns locais, até a margem de córregos e rios, impedindo, também, a existência desses corredores de migração.
Fica, assim, um cenário praticamente inviável. É triste falar isso , mas, na realidade, falamos baseados em dados científicos, no que observamos. Sou o amante número um do Cerrado. Gostaria que ele existisse durante milhões e milhões de anos ainda, mas infelizmente não é isso que vemos acontecer. Se, por exemplo, você observar as nascentes dos grandes rios, verá que elas ou estão secando ou estão migrando cada vez mais para áreas mais baixas. Quando isso ocorre, é sinal de que o lençol que abastece essa nascente está rebaixando.
Observe, por exemplo, o caso das nascentes do Rio São Francis­co, na Serra da Canastra; o caso das nascentes do Rio Araguaia ou do Rio Tocantins, que tem o Rio Uru em sua cabeceira mais alta. A cada dia que passa as nascentes vão descendo mais. Vai ocorrer o dia em que chegarão ao nível de base do lençol que as abastece e desaparecerão.
Ao mesmo tempo em que o­cor­re esse fenômeno, temos um au­mento rápido do consumo de água.
Há o aumento da população. Mas, além do mais, o Cerrado entrou, nos últimos anos, por um processo extremamente complicado, que chamamos de desterritorialização. O grande capital chegou às áreas do Cerrado e expulsou os posseiros que lá moravam, por meio da falsificação de documentos, da negociata com cartórios e com políticos. Com a grilagem, adquiriu milhares de hectares e tirou os moradores antigos da região. Isso desestruturou comunidades inteiras.
Isso ainda ocorre em Goiás e em diversos lugares?
Ocorreu e está ocorrendo. E o que isso provoca? O aumento das cidades. Quase não há mais cidadezinhas na região do Cerrado, elas são de médio ou grande porte, porque a população do campo, desamparada e sem terra, veio para a zona urbana. Essas pessoas vêm buscar abrigo na cidade, que oferece a eles algum tipo de serviço. Na cidade, se transformam em outro tipo de categoria social: os sem-teto. Estes vivem aqui e ali, ocupando as áreas mais periféricas da cidade. Vão ocupar planícies de inundação, beiras de córregos, entre outros ambientes desorganizados.
Um homem que vive em um ambiente assim, que nasce, é criado e compartilha dessa desorganização, terá uma mente que tende a ser desorganizada. Ou seja, ao fazer a desterritorialização trabalhamos contra a formação de pessoas sadias. Formamos pessoas transtornadas, mutiladas mentalmente, ocupando as periferias. Não existe plano diretor que dê conta de acompanhar o desenvolvimento das áreas urbanas no Brasil, porque a cada dia chegam novas famílias nessas áreas.
Crescendo em um ambiente desorganizado, sem perspectivas para o futuro, essas pessoas acabam caindo em neuroses para a fuga. A neurose mais comum desse tipo é o uso de drogas. Acabam cometendo o que chamamos de atos ilícitos, mas provocados por uma situação socioeconômica de limitação, vivendo em ambientes precários. Essas pessoas constroem sua vida nesses locais, formam famílias e passam anos ou décadas nesses locais. Só que um dia vem um fenômeno natural qualquer – como El Niño ou La Niña – que, por exemplo, acomete aquele local com uma quantidade muito maior de chuva. Então, o córrego enche e encontra, em sua área de inundação, os barracos daquela população. Aí começa a tragédia urbana, com desabrigados e mortos. Aumenta, ainda mais, o processo de sofrimento no qual estão inseridas essas populações.
Hoje vejo muitos profissionais, principalmente arquitetos, falando em mobilidade urbana. Falam em construir monotrilhos, linhas específicas para ônibus, corredores para bicicletas, mas ninguém toca na ferida: o problema não está ali, mas na desestruturação do homem do campo. Quanto mais se desestrutura o campo, mais pessoas vêm para a cidade, que não consegue absorvê-las, por mais que se implantem linhas novas, estações e bicicletários. O problema está no drama do campo, não na cidade.
Antigamente, se usava a expressão “fixação do homem no campo”. Isso parece que ficou para trás na visão dos governos.
Desistiram porque o que manda é o grande capital. Os bancos estatais se alegram com as safras recordes, fazem propaganda disso. Eles patrocinam os grandes proprietários, só que estes não têm grande quantidade de funcionários, têm uma agricultura intensiva, mecanizada. Isso não ajuda de forma alguma a manter as pessoas na zona rural.
Uma notícia grave é a extinção do Cerrado. Outra, tão ou mais grave, que – pelo que o sr. diz – já pode ser dada, é que em pouco tempo não teremos mais água. A crise da água no Brasil é uma bomba-relógio?
A extinção do Cerrado envolve também a extinção dos grandes mananciais de água do Brasil, porque as grandes bacias hidrográficas “brotam” do Cerrado. O Rio São Francisco é uma consequência do Cerrado: ele nasce em área de Cerrado e é alimentado, em sua margem esquerda, por afluentes do Cerrado: Rio Preto, que nasce em Formosa (GO); Rio Paracatu (MG); Rio Carinhanha, no Oeste da Bahia; Rio Formoso, que nasce no Jalapão (TO) e corre para o São Francisco. Se há a degradação do Cerrado, não há rios para alimentar o São Francisco. Você po­de contar no mínimo dez afluentes por ano desses grandes rios que estão desaparecendo.
Professor Altair Sales fala ao jornalista Elder Dias: "A proteção das águas tinha de ser questão de segurança nacional”
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Como o sr. analisa a transposição do Rio São Francisco?
É um ato muito mais político do que científico. Ela atende muito mais a interesses políticos de grandes proprietários do Nordeste na área da Caatinga, no sertão nordestino. A transposição está sendo feita em dois canais, um norte, com 750 quilômetros e outro, leste, com pouco mais de 600 quilômetros. A água é sugada da barragem de Sobradinho (BA), através de uma bomba, para abastecer esses canais, com 10 metros de profundidade e largura de 25 metros. Ao fazer essa obra, se altera toda a mecânica do São Francisco: o rio, que corria lento, passa a correr mais rapidamente, porque está tendo sua água sugada. Seus afluentes, então, também passam a seguir mais velozes. Isso acelera o processo de assoreamento e de erosão.
Consequente­mente, aceleram a morte dos afluentes. Fazer a transposição do São Francisco simplesmente é estabelecer uma data para a morte do rio, para seu desaparecimento total. Podem até atender interesses econômicos e sociais de maneira efêmera, em curto prazo, mas em dez anos acabou tudo.
E será um processo rápido, assim?
Sim, é um processo de décadas. Basta ver o Rio Meia Ponte, na altura do Setor Jaó. Onde havia uma bonita cachoeira, na antiga barragem, há só um filete d’água. O nível da água do Meia Ponte é o mesmo do Córrego Botafogo há décadas atrás. Este praticamente não existe mais, a não ser por uma nascente muito rica no Jardim Botânico, que ainda o alimenta. Mas ele só parece mesmo exis­tir quando as chuvas o en­chem rapidamente. Mas, no outro dia, ele vira novamente um filete.
Goiânia foi planejada em função também dos cursos d’água. Tendo em vista o que ocorre hoje, podemos dizer que ela é, então, o cenário de uma tragédia hidrográfica?
Eu não diria que apenas Goiânia está realmente dessa forma. Mas foi toda uma política de ocupação do centro e do interior do Brasil que motivou essa ocupação desordenada, desde a época da Fundação Brasil Central, da Expedição Roncador–Xingu, depois a construção de Goiânia e de Brasília, a divisão de Mato Grosso e a criação do Tocan­tins. Isso é fruto do capital dinâmico que transforma a realidade. Vem uma urbanização rápida de áreas de campo, aumentando as ilhas de calor e, consequentemente, pela pavimentação, impedindo que as águas das chuvas se infiltrem para alimentar os mananciais que deram origem a essas mesmas cidades. Se continuar dessa forma, com esse tipo de desordenamento, podemos prever grandes colapsos sociais e econômicos no Centro-Oeste do Brasil. E não só aqui, mas nas áreas que aqui brotam.
O que significa quase toda a área do Brasil, não?
Sim, até mesmo a Amazônia. O Rio Amazonas é alimentado por três vetores: as águas da Cordilheira dos Andes, que é um sistema de abastecimento extremamente irregular; as águas de sua margem esquerda, principalmente do Solimões, que também é irregular, em que duas estiagens longas podem expor o assoreamento, ilhas de areias – ali foi um deserto até bem pouco tempo, chamado Deserto de Óbidos. Ou seja, o Amazonas é alimentado mesmo pelos rios que nascem no Cerrado, como Teles Pires (São Manuel), Xingu, Tapajós, Madeira, Araguaia, Tocantins. Estes caem quase na foz do Amazonas, mas contribuem com grande parte de seu volume. Ou seja, temos o São Francisco, já drasticamente afetado; o Amazonas, também afetado; e a Bacia do Paraná, afetada quase da mesma forma que o São Francisco, provavelmente com período de vida muito curto.
Será um processo tão rápido assim?
Uma vez que se inicia tal processo de degradação e de diminuição drástica do nível dos lençóis, isso é irreversível. Em alguns casos duram algumas décadas; em outros, até menos do que isso. Temos exemplos clássicos no mundo de transposições de rios que não deram certo e até secaram mares inteiros. No Mar de Aral, no Leste Europeu, há navios ancorados em sal. Sua drenagem é endorreica, fechada, sem saída para o oceano. A União Soviética, na ânsia de se tornar autossuficiente na produção de algodão, fez a transposição dos dois rios que abasteciam o mar. Resultado: no prazo de uma década, as plantações não vingaram, o mar secou e uma grande quantidade de tempestades de poeira e sal afetam 30 milhões de pessoas, causando doenças respiratórias graves, incluindo o câncer.
Com nossos rios, acontecerá o mesmo processo. A diferença é que o processo de ocupação aqui foi relativamente recente, a partir dos anos 1970. São 40 e poucos anos. Ou seja: em menos de meio século, se devastou um bioma inteiro. Não acabou totalmente porque ainda há um pouco de água. Mas, quando isso acabar, imagine as convulsões sociais que ocorrerão. Enquanto se está na fartura, você é capaz de repartir um copo d’água com o irmão; mas, no dia da penúria, ninguém repartirá. Isso faz parte da natureza do ser humano, que é essencialmente egoísta. Isso está no princípio da evolução da humanidade. A Igreja Católica chama isso de “pecado original”, mas nada mais é do que o egoísmo, apossar-se de determinados bens e impedir que outros usufruam deles. Isso já levou outros povos e raças à extinção. E pode nos levar também à extinção.
Até bem pouco tempo tínhamos duas humanidades: o homem-de-neanderthal, o Homo sapiens neanderthalensis; e o Homo sapiens sapiens. Hoje podemos falar também em duas humanidades: uma humanidade subdesenvolvida, tentando soerguer em meio a um lodo movediço; e outra humanidade, que nada na opulência. A questão é que, se essa situação persistir, brevemente teremos a pós e a sub-humanidade.
É um cenário doloroso.
É doloroso, mas são os dados que a ciência mostra. Tem jeito, tem perspectiva para um futuro melhor? Possivelmente, a saída esteja na pesquisa. Mas uma pesquisa precisa de um longo tempo para que apareçam resultados positivos. E nossas universidades não incentivam a pesquisa, o que é muito triste, porque essa é a essência de uma universidade.
O sr. vê, em algum lugar do mundo, trabalhos e pesquisas pensando em um mundo mais sustentável?
Não. O que existe é muito localizado e incipiente. Não tem grande repercussão. Mas, mesmo se fossem proveitosas, jamais poderiam ser aplicadas ao Cer­rado, que é um ambiente muito peculiar. Teria de haver pesquisa dirigida especialmente para nosso bioma. Como recuperar uma nascente de Cerrado? Eu não sei dizer. Um engenheiro ambiental também não lhe dará resposta. Nenhum cientista brasileiro sabe a resposta, porque não temos pesquisas sobre isso. Talvez poderíamos ter um futuro melhor se houvesse investimentos em pesquisa.
E a educação ocupa que papel nesse contexto sombrio?
Nós, como educadores, deveríamos pensar mais nisso – e eu penso: talvez ainda seja tempo de salvar o que ainda resta, mas se não dermos uma guinada muito violenta não terá como fazer mais nada. É preciso haver real mudança de hábitos e mudar a forma de observar os bens patrimoniais do planeta e da nossa região. A água tinha de ser uma questão de segurança nacional. A vegetação nativa, da mesma forma. Os bens naturais teriam de ser tratados assim também, porque deles depende o bem-estar das futuras gerações. Mas isso só se consegue com investimento muito alto em educação, mudando mentalidade de educadores. As escolas têm de trabalhar a consciência e não apenas o conhecimento. Uma coisa é conhecer o problema; outra, é ter consciência do problema. A consciência exige um passo a mais. Exige atitude revolucionária e radical. Ou mudamos radicalmente ou plantaremos um futuro cada vez pior para as gerações que virão.

Retirada do site http://www.jornalopcao.com.br/entrevistas/o-cerrado-esta-extinto-e-isso-leva-ao-fim-dos-rios-e-dos-reservatorios-de-agua-16970/ no dia 26 de janeiro de 2015.